O
juiz Volnei dos Santos Coelho, do 1º Juizado da 1ª Vara do Júri da Comarca de
Porto Alegre, inovou ao alterar as posições dos participantes do julgamento,
colocando acusação e defesa no mesmo plano. A nova disposição está sendo
adotada pelo magistrado desde a última segunda-feira (28/5).
Tradicionalmente, o juiz
que preside o Tribunal do Júri ocupa o assento mais alto da bancada e, à sua
direita, o promotor, responsável pela acusação. O defensor fica mais afastado
da bancada, junto ao réu. Na nova configuração, o juiz reservou ao advogado o
assento à sua esquerda.
Para o juiz Volnei Coelho,
a medida busca igualar acusação e defesa, mostrando aos jurados que tanto o
integrante do Ministério Público quanto o defensor devem ser tratados e levados
em consideração da mesma forma. Explica que ‘‘o Júri é repleto de
simbolismos’’. Portanto, o fato de o promotor ficar mais próximo do magistrado
poderia gerar uma preponderância da fala da acusação em relação à defesa.
O magistrado ressalta que,
nos julgamentos do Júri, Ministério Público e defensor são partes naquele
momento, cada qual tentando convencer os jurados e, por isso, tem que estar em
equidade de posições. ‘‘Igualando ambos, se tiraria essa possibilidade de
influência, se é que existe, mas, na dúvida, pela plenitude da defesa, a
alteração se justifica’’, conclui o magistrado.
Até o momento, a nova
disposição está sendo adotada somente no 1º Juizado da 1ª Vara do Júri da
Capital.
O
juiz Volnei dos Santos Coelho, do 1º Juizado da 1ª Vara do Júri da Comarca de
Porto Alegre, inovou ao alterar as posições dos participantes do julgamento,
colocando acusação e defesa no mesmo plano. A nova disposição está sendo
adotada pelo magistrado desde a última segunda-feira (28/5).
Tradicionalmente, o juiz
que preside o Tribunal do Júri ocupa o assento mais alto da bancada e, à sua
direita, o promotor, responsável pela acusação. O defensor fica mais afastado
da bancada, junto ao réu. Na nova configuração, o juiz reservou ao advogado o
assento à sua esquerda.
Para o juiz Volnei Coelho,
a medida busca igualar acusação e defesa, mostrando aos jurados que tanto o
integrante do Ministério Público quanto o defensor devem ser tratados e levados
em consideração da mesma forma. Explica que ‘‘o Júri é repleto de
simbolismos’’. Portanto, o fato de o promotor ficar mais próximo do magistrado
poderia gerar uma preponderância da fala da acusação em relação à defesa.
O magistrado ressalta que,
nos julgamentos do Júri, Ministério Público e defensor são partes naquele
momento, cada qual tentando convencer os jurados e, por isso, tem que estar em
equidade de posições. ‘‘Igualando ambos, se tiraria essa possibilidade de
influência, se é que existe, mas, na dúvida, pela plenitude da defesa, a
alteração se justifica’’, conclui o magistrado.
Até o momento, a nova
disposição está sendo adotada somente no 1º Juizado da 1ª Vara do Júri da
Capital.
FONTE: CONJUR