Na abertura oficial do V Congresso
Nacional dos Delegados de Polícia Federal, na noite de quarta-feira (25/4), no
Rio de Janeiro o procurador de Justiça de Minas Gerais, Rogério Grecca, do alto
de seu cargo exercido num Estado Democrático de Direito (tá, para ele não),
ao criticar a súmula vinculante nº 11 do STF sobre o uso de algemas, soltou essa:
“Eu via aquilo meio como um desabafo.
Quando aqueles caras importantes, entre aspas, que importância não tem nenhuma,
são verdadeiros genocidas, o dia em que estes caras começaram a ser
presos...Imagina o Maluf sendo algemado. Eu vibrei com o Maluf sendo
algemado...O fato de meter o grampo, de meter a algema no Maluf era meio — eu
via em vocês, posso estar até falando bobagem — mas eu via meio como um
desabafo. Sabe aquele negócio: cansei de botar grampo em “nego” arrebentado no
meio da favela, agora você vai tomar o grampo também? Isto, para mim, era um
espetáculo, ver aqueles caras colocando um casaquinho por cima da algema, com a
cabecinha baixa, igual a um periquito quase quebrado”
Viesse essa opinião de qualquer cidadão
profano ao meio jurídico, numa mesa de buteco, já tomado por umas e outras seria “até” tolerável (não aceitável) mas, vindo de
quem ocupa tal distinto cargo..........
PUTZ
Grande Gomide. Esse sujeito realmente é um protótipo de um estudioso do direito. Veja a "obra" dele. Falta muito para chegar aos pés dos advogados e mais ainda, para ser um doutrinador do Direito Penal. É o retrato dos pseudos intelectuais que temos espalhados por aí. Lamentável. Volpe
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